Um sintoma frequente e intrigante de doenças agudas ou crônicas é a dor, sobretudo quando aparece sem razão facilmente identificável, o que dificulta o tratamento e favorece sua persistência. A dor transtorna a vida das pessoas, afetando significativamente sua qualidade, contribuindo com alto nível de ansiedade e depressão.

Os músculos do assoalho pélvico têm funções de suporte, contração e relaxamento. Qualquer alteração que se expresse por deficiência ou fraqueza poderá resultar em incontinência urinária ou fecal e queda de órgãos pélvicos. Por outro lado, se houver hiperatividade muscular, o resultado poderá ser a resistência ao fluxo pelo diafragma pélvico, o que se traduz em dificuldade na micção, evacuação incompleta, dor superficial e profunda na relação sexual.

A dor é apenas um dos sintomas desse espasmo que, por sua vez, agrava e perpetua a hiperatividade muscular e desencadeia os distúrbios emocionais. Somando-se possíveis compressões dos nervos pudendos, ocorre dor tipo queimação, localizada no triângulo perineal anterior (grandes lábios da vulva e vagina) e posterior (anorretal), podendo ser exacerbada pela palpação.

Tratamentos devem ser individualizados para restaurar a função e a qualidade de vida perdidas.

Que boas energias lhe acompanhem,

Dra. Rejane Itaborahy
CRM MT 4111